A maior cidade brasileira tanto do ponto de vista populacional quanto do ponto de vista econômico precenciou uma verdadeira baixaria durante um momento que deveria ser importante dentro da corrida eleitoral que é o debate.
A cena deploravel me lembrou uma de um episódio dos Padrinhos Mágicos. Nessa série, o garoto Timmy tem duas fadas que realizam os mais bizarros desejos de criança dele. Nesse episódio específico, ele pediu um contole de TV mágico para poder entrar dentro dos programas, viver naquele mundo e até alterar eles se quisesse. Acontece que a babá do mal que ele tem toma o controle dele e começa a usar como se fosse um controle normal. Ela está passando pelos canais e para em um debate político. Ela reclama que é um programa chato, aperta um botão e como o controle era mágico, começa a transformar aquele programa num programa de luta livre.
Em São Paulo, não precisou nem de magia! Datena e Marçal já transformaram o debate num ringue de luta por vontade própria. É fato que infelizmente o debate eleitoral deixou de ser um confronto de propostas de governo há muito tempo. Já não é de hoje que o objetivo passou a ser destruir o adversário, tirá-lo do sério, conseguir alguma reção que vá gerar um corte para viralizar nas redes. Como vai melhorar a cidade, o estado ou o país? Não importa, depois de assumir aí a gente pensa nisso.
Porém, o que aconteceu no último debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo na TV Cultura foi deprimente! O que mais se comenta é uma agressão física. Enquanto um candidato forçava, provocava para tirar uma reação e poder se fazer de vítima tal qual fez quando chegou atrasado de propósito na passeata bolsonarista só pra ser barrado. O outro que sabe perfeitamente como atrair audiência, afinal ele vive disso, sabe que uma reação exagerada vai chamar atenção. E no meio de todo esse show de luta livre, como fica São Paulo? Quem tem o melhor plano de governo? Só restou a pancadaria!
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