Quando pensamos em super-heróis, geralmente nos vem a mente alguma das duas grandes editoras americanas: Marvel e DC. Hoje em dia, os heróis deixaram de ser apenas americanos e passaram a ser mundiais. Dificilmente, você vai conhecer uma parte do mundo que pelo menos não reconheça o Batman ou o Homem-Aranha, mesmo que não goste de suas histórias.
Por isso, não era de se espantar que outros países resolvessem ter os próprios heróis para chamarem de seus, incluindo o Brasil. Com isso, eu lhes apresento o Lagarto Negro.
A primeira história desse herói é bem simples, sem nenhum grande super-vilão. Trata-se basicamente do Lagarto Negro impedindo um roubo de caminhão.
No começo da história, vemos um caminhoneiro saindo da cidade do Rio de Janeiro em direção ao interior do estado, quando se depara com uma mulher deitada no meio da rua. O caminhoneiro se assusta e freia, quase em cima dela. A mulher revela-se como sendo a líder de um grupo de ladrões de carga e ordena que seus capangas desmaiem o cara e roubem a carga.
Enquanto, eles tentavam roubar a carga, o Lagarto Negro surge de dentro do caminhão e começa a acertar os capangas com seus nunchakus. O Lagarto Negro larga o nunchaku na hora de confrontar a chefa, porém o caminhoneiro aparece por trás com um pé-de-cabra e acerta a mulher por trás, salvando o herói.
Deixar cair a arma e depois ser salvo por um civil, talvez não tenha sido um inicio muito digno para o nosso herói, mas acho que todo mundo tem que começar por algum lugar e o Lagarto Negro com certeza evoluiu muito ao longo dos anos e hoje pode se considerar que ele é um dos principais super-heróis brasileiros (deixando claro que o Doutrinador é um anti-herói e não um herói)
Uma curiosidade: sua máscara foi inspirada no Horácio da Turma da Mônica.