Durante os anos 50, os ônibus americanos eram divididos para que os brancos sentassem na frente e os negros atrás.
Em 1955, uma jovem de 15 anos chamada Claudette Colvin havia se recusado a ceder seu lugar para uma jovem branca. Em uma entrevista feita a BBC anos depois, ela contou que todas as amigas sairam do lugar relutantes, mas ela se recusou a fazer isso. O motorista a entregou para um carro de polícia e a garota foi presa.
Sete meses depois uma outra mulher negra chamada Rosa Parks faria a mesma coisa, porém dessa vez a notícia não ficou apenas nas notícias locais, mas se espalhou por todo o mundo, já que ela era secretária da filial de Montgomery da Associação Nacional pelo Avanço das Pessoas de Cor. De acordo com o relatório da polícia, ela foi taxada por não obedecer as ordens do motorista.
Essa atitude de Rosa fez com que o Conselho Político Feminino começasse a distribuir panfletos pedindo boicotes a ônibus urbanos que durou trezentos e oitenta e um dias. Entre os líderes do movimento, estava Martin Luther King. Uma das pessoas convocadas por King foi o músico Harry Belafonte, convidando-o para participar da defesa daquela que era chamada de a mãe dos movimentos pelos direitos civis nos EUA.
A partir de então, começou um movimento pacífico de 40 mil negros, liderados pelo jovem pastor Martin Luther King. Os negros passaram a ir a pé ou de bicicleta para o trabalho cantando e acenando para seus vizinhos brancos enquanto passavam, sendo recebidos muitas vezes com xingamentos e agressões.
O movimento passou a ganhar a atenção da mídia e recebeu o apoio de celebridades da época..
Enquanto isso, Rosa Parks fazia um recurso ao Tribunal de Apelações do Estado do Alabama. Um ano depois, a Suprema Corte dos EUA decretaria o fim da segregação racial nos ônibus. De acordo com Claudette, as coisas começaram a mudar lentamente depois disso, apesar de alguns brancos continuarem a exigir que os negros cedessem seus lugares para eles.
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